«Bernard? Esse cara é génio», dizia Neymar a A BOLA, no final do jogo do Brasil com o México da Taça das Confederações de 2013, em Fortaleza. O então jogador do Santos, em trânsito para Barcelona, havia marcado um dos dois golos da vitória por 2-0. Bernard, na época a atuar no Atlético Mineiro e na agenda do FC Porto, não saíra do banco. Mas já era a arma secreta nessa prova. Também foi no Mundial do ano seguinte, com Scolari, um dos seus maiores admiradores. (CONTINUA EM BAIXO)
«Ele tem alegria nas pernas», afirmou um dia Felipão, encantado com os dribles e a velocidade do moleque de 1,64 metros, leve como uma pena.
Nunca se adaptou à Ucrânia - fez saber que preferia ter ido para Portugal - sobretudo depois de viver os horrores da revolução ucraniana de 2014, sentidos com especial intensidade em Donetsk. Nessa altura, porém, já era um jogador marcado na seleção brasileira. (CONTINUA EM BAIXO)
Chamado inicialmente por Mano Menezes, seduziu Scolari, ao ponto de ser um dos 23, quer na Taça das Confederações de 2013, quer no Mundial de 2014. Mas a lesão do craque da equipa e amigo Neymar levou-o à titularidade no pior dos momentos: os 7-1 da Alemanha ao Brasil.
Na sua cidade, Belo Horizonte, foi abalroado pelo carrossel alemão, como toda a equipa. E a alcunha ‘Alegria nas pernas’, de positiva, tornou-se a partir de então uma piada para a torcida dos canarinhos e um peso difícil de suportar. (CONTINUA EM BAIXO)
«Mesmo assim ainda tem potencial para se tornar um excelente reforço para o Benfica», garante Jorge Nicola, comentador dos canais ESPN Brasil. «É rápido, com bom drible, vem evoluindo na finalização e melhorou o comportamento depois de passar as agruras do banco no Shakhtar», acrescenta.
transcrito de abola
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