PSP obrigada a intervir após debate instrutório de adepto do Benfica que atropelou mortalmente rival do Sporting.
A PSP foi obrigada a intervir junto ao Campus de Justiça, em Lisboa, após um grupo de adpetos do Benfica e Sporting se terem envolvido em confrontos, na sequência do debate instrutório do caso do adepto do Benfica que vai ser julgado por ter atropelado mortalmente um adepto do Sporting junto ao estádio da Luz. (CONTINUA EM BAIXO)
Os adeptos do Sporting tinham saído da sala de audiências cerca de meia hora antes dos do Benfica, escoltados pela PSP que queria evitar confrontos entre os rivais a todo o custo.
No entanto, após a saída de adeptos benfiquistas, gerou-se uma confusão e houve troca de empurrões e agressões até à intervenção da PSP. O Ministério Público (MP) pediu o julgamento de Luís Pina, acusado de atropelar mortalmente o adepto italiano Marco Ficini junto ao Estádio da Luz, em Lisboa, em abril do ano passado, assim como para todos os restantes 21 arguidos. (CONTINUA EM BAIXO)
O MP deduziu acusação, em outubro do ano passado, contra 22 arguidos (10 adeptos do Benfica com ligações aos No Name Boys e 12 adeptos do Sporting da claque Juventude Leonina).
Luís Pina está acusado do homicídio de Marco Ficini e de outros quatro homicídios na forma tentada, e os restantes arguidos estão acusados de participação em rixa, dano com violência e omissão de auxílio.
No debate da instrução - fase facultativa em que é decidido por um juiz se os arguidos vão a julgamento - a procuradora do Ministério Público alegou que "nada foi feito em sede de instrução" e que "não foram feitas quaisquer diligências de relevo", acrescentando que as declarações de seis dos nove arguidos que requereram a abertura de instrução "não podem abalar a prova que consta dos autos". (CONTINUA EM BAIXO)
Assim, a procuradora considerou que o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa (TIC) tem de pronunciar (enviar para julgamento) os 22 arguidos nos exatos termos da acusação do MP.
No exterior e também já no interior da sala do TIC de Lisboa, onde decorre a instrução, assistiram-se a alguns momentos de tensão entre vários arguidos. Inicialmente não havia elementos policiais, que chegaram poucos minutos depois.
FONTE: CORREIO DA MANHÃ
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